Nissan Qashqai 1.3 DIG-T: guiámos os novos motores a gasolina e sabemos os preços...
O Nissan Qashqai respondeu ao novo paradigma da mobilidade e potenciou a sua oferta de motores a gasolina, com propostas bem enquadradas no mercado. Este SUV é uma história de sucesso no passado recente da indústria automóvel.
A nova geração surgiu em 2017, mas a evolução não parou e está bem evidente na resposta ao nível das novas motorizações a gasolina, que cresce em contraste com a recessão ao nível dos diesel.
NOVOS MOTORES. A marca japonesa mantém o 1.5 diesel de 115 cv, mas aposta (muito) forte no sector da gasolina, com um bloco de 1.3 DIG-T com potências de 140 e 160 cv, que surge como alternativa aos antigos 1.2 de 115 cv e o 1.6 de 160 cv.
Este bloco está no topo da tecnologia ao nível da redução de consumo e emissões poluentes. Já é proposto no novo Mercedes Classe A e em algumas versões da Renault. Chegou agora ao Qashqai e faz toda a diferença.
Este sistema já é compatível com o Apple Carplay e com o Android Auto e facilita a acessibilidade a todos os "upgrades", especialmente os mapas. A proposta "Door-to-Door", é interessante: permite, via uma APP, programar uma viagem e enviá-la para o sistema de navegação do Qashqai.
Todas estas evoluções dão que pensar: o ecrã nem é muito grande, mas tem um estilo e funcionalidades do "tipo tablet", que é a tendência do momento. Mas essa funcionalidade gráfica tem tantas opções disponíveis para o condutor que começam a ser (para nós) tão ou mais perigosas do que enviar um SMS ou telefonar ao volante, É que quem olha para um ecrã não vê o que passa à sua frente...
AO VOLANTE. Não é necessário andar muitos quilómetros para perceber as vantagens do novo motor 1.3 DIC-T, especialmente na versão de 140 cv. Face ao anterior 1.2 de 115 cv, que era algo "preguiçoso" abaixo das 1.750 rpm, este bloco é muito mais dinâmico na resposta ao pára-arranca urbano, mas também nos regimes intermédios, para já não falar na disponibilidade para manter velocidades de cruzeiro elevadas em auto-estrada.
O excelente chassis do Qasquai foi, é e continua a ser uma referência, sobretudo depois da renovação do modelo no ano passado. A maior ou menor potência é bem digerida por um chassis que garante um excelente compromisso entre o conforto, exigido a um familiar, e o dinamismo necessário para responder aos condutores mais agressivos.
A versão 1.3 DCI-T de 160 cv tem mais motor, mas não é evidente a sua mais-valia face à proposta de 140 cv. Pode ser notória nas reacelarações no meio do tráfego urbano ou no desempenho em auto-estrada, mas são mais 1.000 € e isso dá que pensar.
Mas, nesta equação, é importante reter que o DCI-T mais potente pode ser associado a uma caixa automática de sete velocidades com dupla embraiagem (uma estreia no Qashqai) apenas disponível na opção de 160 cv (+ 500€). Os restantes contam com uma caixa manual de seis velocidades.